domingo, 31 de agosto de 2008

Hipermídia e Hipertexto

O cérebro humano recebe informação de cinco canais diferentes, são nossos cinco sentidos: Visão, Audição, Olfato, Tato e Paladar. Isso faz com que estejamos ligados no mundo que nos cerca. O conceito de hipermidia surge a partir de quando dois ou mais desses canais são ocupados pela mesma coisa, por exemplo, qualquer pessoa que edite filmes hoje em dia sabe que tão importante quando a imagem do video é o som. Se o canal da audição não estiver ocupado durante a reprodução, o espectador pode se desligada da apresentação à qualquer hora, quando houver uma interferência sonora.
Podemos resumir hipermidia como uma linguagem hibrida, já que é composta por mais de um tipo de linguagem, verbal ou não, que presa a não-linearidade e a interatividade. Dentro dela encontramos o hipertexto que é todo conteudo digital que contempla materiais híbridos e oferece diferentes níveis não-lineares de leitura. Exemplificando: a Internet é um tipo de hipermidia, este blog é um tipo de hipertexto.

Irreversível é um filme de 2002, que conta com a direção de Gaspar Noe e ótimas atuações de Albert Dupontel e o casal Vicent Cassel e Monica Belluci (de Matrix). É uma produção um tanto quanto perturbador, mas não é essa a minha discussão aqui, o filme não seria o que é se não fosse pelos efeitos de câmera e som que o diretor usou. Como é contado de trâs para frente, ele começa bem denso, numa cena com pouca luz e ruidos sonoros de fundo, e principalmente, a camera fica se mechendo o tempo todo deixando o telespectador tonto, tudo isso com certeza foi pensando pelo diretor e pela produção para antes mesmo que o filme realmente começe você já esteja perturbado e confuso. Ao longo do filme outros recursos de hibridização da linguagem são facilmente percebidos, no decorrer a velocidade e o movimento da camera vão diminuido e o audio fica mais calmo até que ambos ficam "normais" novamente (entenda o "normais" como o mode que nós estamos acustumados a assistir videos).

Concluindo, hoje em dia é cada vez mais comum você ver a mensagem transmitida por mais de um canal, este é um grande recurso para qualquer comunicador que tente passar o máximo de sensações e emoções para seu público.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

AC/DC - Live: 2 CD Collector's Edition


Bom, já que no último post eu falei sobre o novo cd do AC/DC, resolvi colocar para download um cd ao vivo deles. Live foi lançado em 1992 e é o segundo album ao vivo do AC/DC.
AC/DC é uma banda de hard rock formada em Sydney, Austrália em 1973 pelos irmãos Angus e Malcolm Young. A banda é considerada pioneira do hard rock e heavy metal,[1][2] juntamente com bandas como Aerosmith, Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple.[3][4][5][6] No entanto, os seus membros sempre classificaram a sua música de "rock 'n' roll".

AC/DC passou por várias mudanças de alinhamento antes de lançarem o seu primeiro álbum, High Voltage, em 1975. A composição manteve-se estável até o baixista Cliff Williams substituir Mark Evans em 1977. Em 1979, a banda gravou o seu bem-sucedido álbum Highway to Hell. O vocalista e co-compositor Bon Scott faleceu a 19 de Fevereiro de 1980, após consumir na noite anterior uma grande quantidade de álcool. O grupo considerou por algum tempo a separação, mas rapidamente o ex-vocalista dos Geordie Brian Johnson foi seleccionado para o lugar de Scott. Mais tarde nesse ano, a banda lançou o seu álbum mais vendido, Back in Black.

AC/DC - Live: 2 CD Collector's Edition (1992)

Disco 1
01. Thunderstruck
02. Shoot to Thrill
03. Back in Black
04. Sin City
05. Who Made Who
06. Heatseeker
07. Fire Your Guns
08. Jailbreak
09. The Jack
10. The Razors Edge
11. Dirty Deeds Done Dirt Cheap
12. Moneytalks

Disco 2
01. Hells Bells
02. Are You Ready
03. That's the Way I Wanna Rock 'n' Roll
04. High Voltage
05. You Shook Me All Night Long
06. Whole Lotta Rosie
07. Let There Be Rock
08. Bonny
09. Highway to Hell
10. T.N.T.
11. For Those About to Rock (We Salute You)

Download Link Disco 1:
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Download Link Disco 2:
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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Capa de Black Ice, novo do AC/DC

A Columbia Records informou que o lançamento do novo CD do AC/DC será no dia 20 de outubro e antecipou a capa do disco, o primeiro depois de um hiato de oito anos:

"Black Ice" terá 15 faixas dos irmão Angus e Malcolm Young, Brian Johnson, Cliff Williams e Phil Rudd. O álbum foi gravado em Vancouver em apenas oito semanas a cargo do produtor Brendan O'Brien, que já trabalhou com bandas como PEAL JAM, BRUCE SPRINGSTEEN e recentemente com VELVET REVOLVER, entre outros.

1. Rock ’n Roll Train
2. Skies On Fire
3. Big Jack
4. Anything Goes
5. War Machine
6. Smash N Grab
7. Spoilin’ For A Fight
8. Wheels
9. Decibel
10. Stormy May Day
11. She Likes Rock N Roll
12. Money Made
13. Rock N Roll Dream
14. Rocking All The Way
15. Black Ice

"Rock 'n' Roll Train", o primeiro single do álbum, estará disponível no dia 28 de agosto. "Black Ice" é o primeiro disco de estúdio do AC/DC desde "Stiff Upper Lip", lançado em 2000!

Os caras estão para começar uma turnê mundial de 18 meses! Espero que passem por aqui !

domingo, 10 de agosto de 2008

Spun - Resenha e Trilha Sonora

Eu estava na America Express outro dia aumentado meu vicio de comprar dvds, foi quando vi o dvd desse filme, "Spun - Sem Limites", logo me lembrei de Trainspotting afinal os dois tem uma "capona" laranja, falam sobre viciados em drogas e a tradução do nome para português de ambos ganhou um "Sem Limites" no final. Comprei né, queria ver se Spun era somente um plágio, na verdade os dois são parecidos mesmo. Spun é um filme americano, dirigido por Jonas Akerlund e foi lançado em 2002, seis anos após o filme de Danny Boyle. É um mergulho de cabeça no mundo dos viciados em drogase daqueles que produzem as viagens lisérgicas para as cabeças de muitos doidões, a droga abordada em questão é a meta-anfetamina, ou, vulgo crystal. Ross e Frisbbe são frequentadores da casa de Spider Mike, um traficante. Spider Mike ditribui a droga produzida, sem nenhum cuidado de segurança por The Cook. Os dois vivem rodeados pelas desvairadas Cookie, Nikki (dona de um cachorro pintado de verde) e April, que também faz strip-teases em boates. Spun mostra três dias deste mundo freak, sem controle. Cheio de sexo, drogas e rock'n roll, ae neste ponto ele lembra muito Trainspotting. Ambas as trilhas sonoras são muito boas. Muito mesmo! Destaque para "Instant Repeater '99" da banda The Soundtrack of Our Lives e para uma versão acustica/pop/country de "The Number of the Beast", clássico do Iron Maiden regravado por Djali Zwan. As música vão de um pop rock até um black metal feito pelo Satyricon, passando por Mozart, Donavon, Ozzy, etc etc etc ... Embaixo coloquei o download do torrent para vocês, vale a pena baixar.

Download:
http://thepiratebay.org/torrent/3561273/Spun_Unofficial_Soundtrack

Falso Vetor

Vou colocar um tutorial de como fazer um falso vetor no Adobe Photoshop. Muito simples e fácil, porém muito legal de se fazer. Para tal, usei uma foto da Katie Holmes qualquer que eu peguei no Google. Procure usar imagens de rosto, sem fundos cheio de detalhes, etc ... então vamos lá ... =)

Abra a imagem:

Duplique a camada, e depois vá em Filter/Artistic/Cutout muito usado para vetor mais espontâneo, na minha imagem eu usei o que mais me pareceu agradável.

Após configurado clique ok, na minha foto Você notou que o nariz e algumas partes estão praticamente apagadas estragadas pelo efeito. Para corrigir isso use a borracha na camada que você jogou o efeito assim você nas partes defeituosas deve ter algo assim:

Efeito Cutout:

Erase (Borracha) em algumas partes danificadas pelo efeito, para podermos ter mais perfeição no nosso trabalho:

Repare no nariz na camisa partes danificadas pelo efeito, como você pode ver até aqui já está em perfeitas condições para realmente começarmos o que interessa. De um Ctrl + E para juntar as camadas.

Importante, você pode ver que a imagem já está testurizada do modo que queremos e com as cores já separadas com a semelhança do vetor que queremos.

Com a palheta Eyedropper, clique na parte da foto que mas se destaca uma cor que mais lhe agrada, feito isso selecione o Brush Tool.

Com a palheta da Eye eu peguei uma cor que se destaca mais no rosto. E usando o Brush fui arrendondando as escadinhas feias do rosto algo assim:

Esse já é praticamente o resumo do Tutorial, faça o mesmo com o cabelo olhos camisa e braços. Repare como detalhei os olhos testa, braço e cabelo.
Você deve ter algo assim:

Importante:
Veja que eu detalhei os olhos usei cores mais especificas brushei apenas as cores de destaque mesma coisa no cabelo.

Até aqui já está completo já podemos ter uma base concreta de onde
quero chegar.

Para dar mais beleza ao nosso trabalho usaremos a Pen Tool Para isso primeiro selecione o seu Brush basic deixe seu diâmetro em “1″. Selecione a Pen e configure assim:

Usaremos uma Técnica também muito usada e útil de contorno. Primeiro duplique a camada e contorne o que lhe agrada.

Algo assim:

Renomeie sua camada para “linha” apenas para caso de algo der errado. Feito tudo isso ainda na “pen” clique com o botão direito do mouse selecione Stroke Path em tool selecione brush, clique Ok terá algo assim:

Fiz o mesmo no nariz mas mudei a opacidade para ficar mais relativo Braços e outras partes meu resultado foi esse:

Agora vá brincando e detalhando um pouco mais, veja resultado final:

A Urgência de Uma Filosofia da Fotografia

O que deu para entender do último capítulo de "Filosofia da Caixa Preta" foi que o autor, Vilém Flusser, se dedica a mostrar para o leitor a necessidade e a urgência de criar uma filosogia fotográfica, para que o homem possa voltar a comandar o ato de fotografar. Ele apresenta teorias que regem o universo fotográfico, dizendo que é preciso que essa filosofia liberte o fotógrafo das imposições da indústria fotográfica. Quando Flusser afirma que a tecnologia tem enfraquecido a capacidade de pensar do homem, eu creio que ele está completamente certo nisso, porém a tecnologia faz com que, ao meu ver, o homem e a sociedade evoluam cada vez mais. Quanto mais facilidade temos para realizar os trabalhos, mais nos acomodamos e nos alienamos, deixando a tecnologia comandar nossas vidas. Assim, ele termina seu livro, explicando que uma filosofia da fotografia serviria como agente libertador do homem de um mundo programado, no qual se encontra preso à regras e obrigações. Ao final do livro eu posso falar que concordo em QUASE tudo que o autor fala. Acho que as novas tecnologias estão ae para serem usadas, o que precisamos é saber como elas funcionam e não apenas deixar ser guiados por ela. Por exemplo, na área de video digital as evoluções tecnologicas nas últimas três décadas foram essenciais para que a arte de editar videos pude-se chegar as massas, antigamente além de muito mais dificil era muito mais caro para realizar tais coisas que hoje estão muito mais simples.